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Saturday, January 8, 2022

Ação da Modal (MODL11) fecha com salto de 44,9% na Bolsa após anúncio de compra pela XP - InfoMoney

ações bolsa gráfico alta sobe stock compra
(Getty Images)

As ações da Modal (MODL11) negociadas na B3 tiveram forte alta nesta sexta-feira (7), após o anúncio de compra pela XP Inc. (XPBR31).

Os ativos fecharam com salto de 44,91% na Bolsa brasileira, a R$ 12,10.

Segundo comunicado divulgado nesta manhã, a aquisição do Modal se dará com até 19,5 milhões de novas ações “Classe A” da XP – prêmio de 35% sobre o preço médio dos últimos trinta dias do Banco Modal.

Haverá uma transação para a negociação total por meio de uma reorganização societária, que resultará na incorporação do banco por uma subsidiária da XP Inc..

“Com a proposta de valor complementar dos ecossistemas e diversas alavancas para criação de valor (como relevantes e numerosas sinergias de receitas e de uso de dados), espera-se que a combinação dos negócios agregue valor de maneira consistente e sustentável aos acionistas de ambas as companhias”, escreve a XP, no comunicado.

Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) da XP Inc. (XPBR31) negociados na B3 fecharam com alta. Os recibos de ações subiram 1,45%, negociados a R$ 156,22.

Na Nasdaq (EUA), onde os papéis da XP estão listados, o movimento também foi de alta para as ações, encerrando a sessão com ganhos de 2,40%, negociados a US$ 27,74.

De acordo com a XP, a plataforma de investimentos desenvolvida pelo Banco Modal ao longo dos últimos anos, com uma solução bancária completa, será reforçada pela integração com o ecossistema XP e contribuirá para acelerar a oferta de produtos do Banco XP.

Ainda segundo o comunicado, o Banco Modal permanecerá independente e segregado, apesar de fazer parte do ecossistema XP. “Os sócios e executivos atuais da companhia estarão alinhados com nossos objetivos de longo prazo e continuarão administrando o Banco Modal como um ecossistema financeiro independente, procurando oferecer a melhor experiência para seus clientes.”

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Na avaliação da Guide investimentos, a notícia é positiva e representa uma aquisição estratégica para ganho de participação de mercado da XP em prestação de serviços financeiros no mercado doméstico.

Já o Citi diz ver a  transação positiva para ambas as empresas: os acionistas da Modalmais obtêm um upside decente e, apesar de ser um valor implícito inferior ao de seu IPO, segundo o banco, a troca de ações entre as duas ações deprimidas reduz esse problema;

“A XP continua a expandir sua trajetória e deve ter sinergias interessantes com a Modal”, escreve, em relatório. O Citi tem recomendação de compra para as ações da Modal e neutra nos papéis da XP.

Em relatório, o Bradesco BBI também avalia que a incorporação da Modal pela XP é positiva para ambas as partes. Segundo os analistas, faz sentido para a XP ganhar ainda mais exposição ao segmento B2C, principalmente considerando a forte presença do Modal no mini mercado futuro (câmbio e indexadores).

Do ponto de vista do valuation, o banco estiva que seja acretivo, pois os múltiplos de aquisição estão com um desconto de 10% a 15% em relação ao múltiplo de preço sobre lucro da XP esperado para 2022. O BBI destacou que esperava uma reação positiva ao preço das ações do Modal, incorporando em grande parte o prêmio de cerca de 50% sobre o preço de fechamento de ontem.

Para o Morgan Stanley, embora relativamente pequena, a transação proposta acelera a investida do XP no setor bancário e de crédito e adiciona ao seu negócio de corretagem online. Segundo o time de analistas, o valuation do negócio parece razoável em relação aos múltiplos atuais da XP.

Por fim, o Itaú BBA escreve, em relatório, que o prêmio de 50% pago pela XP em relação ao último fechamento é robusto, mas ainda abaixo do preço do IPO e do valor justo estimado pelo banco, de R$ 20 por ação.

“A execução foi melhor do que a esperada nos primeiros nove meses de 2021 então, provavelmente, o tempo teria ajudado a liberar mais valor para os acionistas que aderiram à oferta pública inicial”, escrevem os analistas.

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Apesar de não ter cobertura para os papéis da XP, o Itaú destaca que a aquisição pautou-se nos objetivos da empresa de ampliar sua exposição a uma plataforma digital de investimentos, bem como, à uma licença de banco transacional e experiência em banco digital.

“O recurso de ‘banco como serviço’ do Modalmais também deve ajudar a XP a fortalecer seus relacionamentos com clientes corporativos”, escrevem os analistas do BBA.

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Thursday, January 6, 2022

Bônus para quem reduziu conta de luz será descontado em janeiro - R7

O bônus para os consumidores que economizaram energia de setembro a dezembro de 2021, no programa lançado pelo governo federal para enfrentar a crise hídrica, será descontado na conta de luz de janeiro. Quem atingiu a meta de reduzir o consumo acima de 10% terá um valor equivalente a R$ 50 para cada 100 kWh economizados.

Segundo a Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica), os consumidores já estão sendo notificados do desconto. A previsão do valor total do bônus é de R$ 1,6 bilhão, mas ainda falta o fechamento dos dados de dezembro para saber quantos consumidores serão beneficiados e o volume de energia economizada.  

O diretor de Regulação da Abradee, Ricardo Brandão, explica que o programa estabelece que o pagamento do bônus é feito para aqueles consumidores que tiveram uma redução de consumo acima de 10% no acumulado de setembro a dezembro de 2021, em comparação à média do mesmo período de 2020.

"Para esses consumidores que tiveram uma redução acima de 10% é calculado um bônus equivalente a R$ 50 a cada 100 kWh economizados. Alguns consumidores já receberam a informação do valor em dezembro, e outros estão recebendo essas informações agora em janeiro. O pagamento é na forma de um desconto na fatura subsequente ao período economizado. Na fatura de janeiro, o consumidor vai ter o desconto", afirma Brandão.

A Abradee explica que não tem os dados fechados para saber quantos consumidores nesse período conseguiram uma redução, porque esse número depende do cálculo acumulativo de dezembro, que ainda está em conclusão.

"É importante destacar que o consumidor não precisa fazer nada. Esse é um programa para o qual ele não precisa se inscrever nem declarar que tem interesse de participar. A distribuidora é que efetivamente faz a apuração, comparando ao consumo médio do ano anterior. Tudo isso é informado ao consumidor. Tudo é feito de forma automática. Para aqueles que conseguiram fazer a redução do consumo, a aplicação do bônus será automática na conta de janeiro", explica o diretor da Abradee.

Segundo ele, a avaliação do programa sobre qual foi a economia propiciada depende do consumo de dezembro, que ainda está sendo medido. Mas nos primeiros meses, de setembro a novembro, já houve uma resposta positiva, com 30% dos consumidores conseguindo reduzir acima de 10%. O montante de energia economizada só vai ser divulgado no fim da medição de dezembro.

"Como a gente não tem a informções completas, ainda não sabemos se haverá uma segunda fase. Vamos esperar os dados fechados, que vão dar mais clareza da resposta e eficácia do programa", conclui Brandão.

Crise hídrica

A conta de luz referente ao consumo de dezembro será apresentada a partir de janeiro em diferentes datas, de acordo com o faturamento de cada distribuidora. Nessa conta, será informado o bônus apurado, e creditado como abatimento, conforme o texto do Programa de Incentivo à Redução Voluntária do Consumo de Energia Elétrica.

A medida começou a valer em 1º de setembro de 2021, em meio à pior crise hídrica dos últimos 91 anos. A iniciativa era para estimular a economia de luz, com recompensa para quem reduzisse o consumo em um patamar de 10% a 20%. Quem economizou menos que 10% não receberá bônus, e quem superou o nível de consumo de 20% não receberá prêmio adicional.

O gasto no mesmo período de 2020 serviu como parâmetro para calcular a média de consumo. A medida veio junto com o aumento na conta de luz de cerca de 6,78% na tarifa média, por meio da criação da bandeira da Escassez Hídrica.

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Brasil registra em 2021 maior entrada de dólares em seis anos, após 3 saldos negativos - UOL Economia

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil registrou em 2021 a maior entrada líquida de moeda estrangeira pelo câmbio contratado em seis anos, no equivalente a pouco mais de 6,1 bilhões de dólares, após três anos consecutivos de saldos negativos, mostraram dados do Banco Central nesta quarta-feira.

O fluxo cambial foi superavitário em 6,134 bilhões de dólares no acumulado do ano, melhor resultado desde 2015 (+9,414 bilhões de dólares).

A sobra de dólares, contudo, representa um volume modesto comparado com os 73,686 bilhões de dólares perdidos entre 2018 e 2020. Apenas em 2020, o déficit fora de 27,923 bilhões de dólares.

O acumulado do fluxo cambial vinha numa crescente até setembro, quando chegou a superar 22 bilhões de dólares, mas a partir de então as saídas de recursos aceleraram, num período em que o mercado se deparou com um combo que incluiu propagação do estresse financeiro no setor de construção chinês, rápida deterioração na expectativa fiscal do Brasil e preocupações com a inflação global.

Sobre o ano cheio, chama atenção a composição do resultado do fluxo.

Enquanto o fluxo financeiro conseguiu ficar menos negativo —saiu de déficits de 62,244 bilhões em 2019 e de 51,173 bilhões de dólares em 2020 para rombo de "apenas" 3,669 bilhões de dólares em 2021—, as operações comerciais minguaram, mostrando saldo positivo de 9,803 bilhões de dólares no ano passado, bem abaixo dos superávits de 23,250 bilhões de dólares em 2020 e de 17,475 bilhões de dólares de 2019.

Isso indica que "os exportadores não estão internalizando parte relevante dos recursos", comentou em nota Sérgio Goldenstein, chefe da área de estratégia da Renascença.

O fluxo positivo no ano de 2021 foi limitado por uma forte saída de recursos em dezembro, de 9,946 bilhões de dólares —a mais expressiva para qualquer mês desde dezembro de 2019 (-17,612 bilhões de dólares).

No acumulado do último bimestre do ano, o país perdeu 13,344 bilhões de dólares. Para Goldenstein, isso explica parte da pressão sobre a taxa de câmbio no período, levando o BC a realizar ofertas de liquidez no mercado à vista. Apenas em dezembro o Bacen liquidou a venda de 4,837 bilhões de dólares nessa modalidade.

Com a debandada de moeda no mês passado, os bancos tiveram de prover liquidez, o que elevou sua posição vendida na divisa no mercado à vista a 20,668 bilhões de dólares, maior valor desde março, quando ficou em 21,081 bilhões de dólares.

Ao longo de todo o ano passado o Bacen liquidou a venda de 11,982 bilhões de dólares no mercado à vista. Considerando operações de linhas, o BC liquidou a recompra de 4,900 bilhões de dólares em 2021.

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Wednesday, January 5, 2022

Bolsonaro sanciona projeto que obriga contratação de térmicas a carvão até 2040. Custo será de R$ 840 milhões por ano - Jornal O Globo

BRASÍLIA — Combustível que está sendo abandonado em todo o planeta e que é considerado um dos principais poluidores da atmosfera, o carvão mineral ganhou uma sobrevida no Brasil por conta de um projeto aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro na noite desta quarta-feira.

O texto garante a contratação da energia gerada por termelétricas movidas a carvão mineral em Santa Catarina. Isso se torna um incentivo, na prática, porque a tendência em todo o mundo é não contratar mais esse tipo de usina.

Desembolso: Aneel rejeita pedido de adiamento e distribuidoras de energia pagam R$ 5 bi a termelétricas

A associação dos grandes consumidores de energia (Abrace) estima um custo anual de R$ 840 milhões para todos os clientes de eletricidade do país.

A lei determina a prorrogação dos contratos do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, no Sul de Santa Catarina, até 2040. Portanto, até essa data, as usinas dessa região continuariam gerando energia para o sistema elétrico nacional.

A nova legislação garante ainda “uma receita fixa suficiente para cobrir os custos associados à geração contratual de que trata esse parágrafo, incluindo custos com combustível primário e secundário associados, custos variáveis operacionais, assim como a adequada remuneração do custo de capital empregado nos empreendimentos”.

Até 2025, essas usinas permanecerão recebendo subsídios embutidos na conta de luz. Depois disso, e até 2040, esse subsídio deixa de ser oferecido. A garantia legal de que será preciso contratar a energia gerada pela usina funciona, porém, como um incentivo.

 No lugar o setor se planejar e contratar usinas mais baratas e menos poluentes, seria preciso manter até 2040 contratos com usinas a carvão.

ENBPar: Nova estatal criada para permitir privatização de Eletrobras entra em funcionamento

A desativação de termelétricas a combustíveis fósseis, especialmente o carvão, é um processo em andamento no mundo inteiro, como parte dos esforços globais de descarbonização.

O Brasil assumiu o compromisso, na COP 26, em Glasgow, de neutralizar as emissões de gases de efeito estufa em 2050.

A Abrace afirma que o texto “segue na contramão do movimento de transição energética, com impactos ambientais significativos, e prorroga custos ineficientes para todos os consumidores de energia”.

Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência da República afirma que a lei vai “preservar as metas de neutralidade na emissão de carbono da economia brasileira até 2050, lidando de forma responsável com os impactos econômicos, sociais e ambientais do phase-out da atividade de mineração, em linha com o conceito de Justiça Climática”.

Entrave: Belo Monte busca apoio do governo para gerar mais energia em 2022, mas trava queda de braço com Ibama por ambiente

Um Conselho composto por representantes do governo, trabalhadores e empresas será responsável por implantar o programa e definir o Plano de Transição Justa. Um dos objetivos propostos é identificar recursos para o desenvolvimento de atividades necessárias ao fechamento das minas de carvão, e fomentar a transição para outras atividades econômicas.

“A sanção ao projeto será importante para promover uma transição energética justa para a região carbonífera do Estado de Santa Catarina, observados os impactos ambientais, econômicos e sociais e a valorização dos recursos energéticos e minerais, além de apoiar as concessionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica de pequeno porte”, diz a nota do governo.

A lei também garante subvenção econômica da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para subsidiar tarifas de consumidores de energia elétrica de distribuidoras com mercado anual inferior a 350 gigawatts hora (GWh). São as pequenas empresas de energia que serão beneficiadas às custas dos demais consumidores.

A Abrace estima que, nesse ponto, a lei gerará um impacto de R$ 140 milhões aos consumidores de energia. Ou seja, no total, o texto sancionado por Bolsonaro terá um impacto de R$ 980 milhões por ano.

 

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Dúvidas sobre Itaipu e Eletronuclear dominam audiência sobre Eletrobras (ELET6) - InfoMoney

Na segunda fase da audiência pública sobre a capitalização da Eletrobras (ELET3;ELET6), aberta a todos os participantes, a maioria das perguntas teve como alvo a cisão da Eletronuclear e da usina hidrelétrica binacional de Itaipu, que serão incorporadas pela nova estatal criada pelo governo para gerir as duas companhias e ações sociais da Eletrobras, a ENBPar.

Além de questionamentos sobre possíveis ações judiciais dos acionistas pela perda dos dois ativos relevantes, os participantes, entre eles advogados, empregados e ex-empregados da Eletrobras, agentes do setor e engenheiros criticaram a apresentação superficial feita na manhã desta quarta-feira pelos responsáveis pela capitalização: BNDES, Ministério de Minas Energia, Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Ministério da Economia e da Genial, assessora do processo.

De acordo com os participantes, pontos importantes não foram expostos na audiência, como a tarifa que será utilizada para a incorporação da usina nuclear Angra 3 na ENBPar, a queda de receita da Eletrobras com a saída das duas empresas, entre outras.

“A audiência não esclareceu pontos obscuros dessa capitalização. Não falaram que o TCU (Tribunal de Contas da União) encontrou irregularidades que precisam ser resolvidas. Se a Eletrobras permanecer como sócia da Eletronuclear convertendo ações ordinárias em preferenciais, e ainda aportar recursos em Angra 3, qual será a contrapartida? Não será um grande prejuízo para a União, para a sociedade, para o acionista da Eletrobras?”, disse Mauro Martinelli, do Sindicato dos Urbanitários de Brasília.

De acordo com a advogada Elisa Oliveira Alves, da Advocacia Garcez, não existe previsão legal na Lei da Privatização da Eletrobras que obrigue a estatal a aportar recursos em Angra 3 depois de privatizada. “Qual a garantia de que a Eletrobras vai aportar recursos em Angra 3 depois de privada? Ela não terá mais obrigação de seguir políticas públicas depois de privatizada”, questionou.

O conselheiro Ícaro Chaves de Souza, da subsidiária da Eletrobras, Eletronorte, destacou que a usina hidrelétrica binacional de Itaipu será totalmente amortizada em 2023, portanto após a estimativa da operação de capitalização, o que vai aumentar o faturamento do ativo para R$ 14 bilhões, caso venda sua energia no mercado livre, sendo a metade desse montante do governo brasileiro.

“O valor da capitalização é de R$ 25 bilhões, quatro anos do faturamento de Itaipu. Como será calculada a indenização para os acionistas da Eletrobras por esta perda? Com certeza os acionistas da Eletrobras vão reclamar”, afirmou.

Presente no evento, o presidente do Instituto Telecom, Marcelo Miranda, lembrou ainda que o contrato entre Eletrobras e Eletronet foi considerado irregular pela Agência Nacional de Energia Elétricas (Aneel) e envolve cifras elevadas. “Como esse ativo foi considerado na avaliação da Eletrobras? Não seria importante resolver isso antes da privatização?”, questionou.

Oportunidade de compra? Estrategista da XP revela 6 ações baratas para comprar hoje. Assista aqui.

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Fed pode precisar aumentar juros de forma mais acelerada e reduzir balanço rapidamente - Money Times

Federal Reserve
O documento ofereceu mais detalhes sobre a mudança do Fed no mês passado em direção a uma política monetária mais agressiva contra a inflação (Imagem: REUTERS/Jonathan Ernst)

Autoridades do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) disseram no mês passado que o mercado de trabalho estava “muito apertado” e que pode ser preciso que o banco central dos EUA não apenas aumente as taxas de juros antes do esperado, mas também reduza sua carteira geral de ativos para conter a alta inflação, mostrou a ata da reunião de política monetária de 14 a 15 dezembro, divulgada nesta quarta-feira.

“Os participantes em geral observaram… que pode ser necessário aumentar a taxa ‘federal funds’ mais cedo ou em um ritmo mais rápido do que os participantes haviam previsto anteriormente. Alguns também destacaram que poderia ser apropriado começar a reduzir o tamanho do balanço do Federal Reserve relativamente logo depois do começo do aumento da taxa” de juros, afirmou a ata.

O documento ofereceu mais detalhes sobre a mudança do Fed no mês passado em direção a uma política monetária mais agressiva contra a inflação.

Os formuladores de política monetária concordaram em acelerar o fim do programa de compras de títulos implementado no início da pandemia e emitiram previsões que anteciparam aumentos somados de 0,75 ponto percentual nos juros durante o ano de 2022.

A ata mostrou que o banco central não apenas debateu um aumento inicial das taxas de juros, mas também se deveria usar um segundo mecanismo para conter a inflação ao permitir que suas alocações em Treasuries e títulos lastreados em hipotecas diminuíssem.

A reunião de dezembro foi realizada quando a contagem de casos de coronavírus começou a aumentar devido à disseminação da variante Ômicron.

As infecções subiram muito rapidamente desde então, e ainda não houve comentários de autoridades do alto escalão do Fed que indicassem se a mudança na situação de saúde alterou seus pontos de vista sobre a política monetária apropriada.

O chair do Fed, Jerome Powell, comparecerá ao Comitê Bancário do Senado na próxima semana para uma audiência sobre sua nomeação para um segundo mandato de quatro anos como chefe do banco central, e é provável que atualize suas opiniões sobre a economia na ocasião.

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Venda de carros usados é a maior da história com falta de chips para a produção de novos - O Globo

SÃO PAULO E RIO - Com a falta de chips, que fez a indústria brasileira deixar de produzir ao menos 300 mil veículos zero quilômetro em 2021, a venda de veículos usados e seminovos cresceu 17,8% ano passado, quando foram comercializadas 15,1 milhões de unidades, segundo dados da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto).

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É o maior crescimento da história do setor, que em média, registra expansão de 3% a 4% ao ano. O aumento da procura teve impacto no preço, fazendo com que a alta superasse a dos veículos novos.

Segundo analistas, com a valorização dos usados, o IPVA deve subir em torno de 23% neste ano e para evitar inadimplência, estados devem oferecer um bom desconto para evitar inadimplência.

 Somente no mês de dezembro foram vendidos 1.201.600 veículos seminovos e usados, contra 1.165.436, em novembro, uma alta de 3,1%.

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Neste número, estão incluídos veículos como ônibus, caminhões e motos. Considerando apenas automóveis, o crescimento foi de 17,4%, e nos comerciais leves, a expansão das vendas foi de 21,9%, num total de 11 milhões de unidades vendidas dessas duas categorias.

 — Em 2020, as vendas caíram 12%. Quando comparamos o crescimento de 2021 com 2019, um ano sem pandemia, as vendas tiveram alta de 3,5% — diz José Everton, vice-presidente da Fenauto.

. Foto: Criação O Globo
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Seminovo tem alta de 15,07%

Além do gargalo dos carros zero, outros fatores impulsionaram as vendas de usados e seminovos, segundo a Fenauto: a necessidade de levantar dinheiro para pagar dívidas (a famosa troca com troco, no qual quem vende o automóvel, opta por ficar com um de menor valor e recebe a diferença), maior oferta de crédito para financiamentos e o medo de usar o transporte público, ainda por causa da pandemia.

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O designer Fabio Ventura comprou um Chevrolet Astra 2009 no fim de dezembro. O carro foi comprado para a mulher por R$ 25 mil. O modelo novo, segundo ele, superaria os R$ 100 mil.

— Não teria nem como comprar um carro de entrada, que já supera os R$ 60 mil. Queria um carro com conforto e mais tecnologia de ponta — conta.

As vendas de veículos novos, incluindo automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões, cresceram 3% ano ano passado, com 2,1 milhões de unidades. Já as de carros novos (automóveis e comerciais leves) cresceram 1,4%, em 2021, com 1,9 milhão de unidades vendidas, segundo dados preliminares que devem ser confirmados amanhã pela Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

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A estimativa inicial das montadoras era de crescimento de 15% nas vendas de carros zero, no início de ano, o que não se concretizou.

Melhora no 2º semestre

Segundo levantamento da consultoria Kelley Blue Book (KBB Brasil), empresa especializada em pesquisa de preços de veículos novos e usados, os carros zero subiram 8,29%, em média, no acumulado de 2021, até novembro. Já os seminovos tiveram alta de 15,07%. Carros usados, a partir de 2017, subiram 21,01% no mesmo período, na média.

— No ano passado, quando havia fila de até seis meses para receber alguns modelos de carro zero, os seminovos do mesmo modelo chegaram a ficar mais caros que os zero quilômetro no primeiro semestre — diz Everton, da Fenauto.

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Um Fiat Strada zero, por exemplo, custava R$ 79 mil nas concessionárias. Mas um veículo da mesma marca, seminovo, era oferecido por até R$ 81,7 mil nos revendedores, com pronta entrega, segundo levantamento da KBB Brasil à época.

O mesmo valia para um automóvel Volkswagen modelo T-Cross. O novo custava R$ 113 mil, enquanto o seminovo saía por até R$ 116 mil.

— Com a retomada mais forte da produção de carros zero essa diferença sumiu. Não faz sentido um usado ser mais caro que o zero — diz Antônio Jorge Martins, especialista do setor automotivo, do Instituto de Desenvolvimento Educacional da FGV.

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Segundo a KBB Brasil, à medida que a indústria automotiva ajustou os estoques para a nova realidade de oferta e demanda provocada pela crise de abastecimento de insumos, houve movimento mais acentuado de reajustes de preços de carros novos. Isso enfraqueceu o fenômeno de alta maior de preço nos seminovos.

Na expectativa da Fenauto, a produção de carros zero deve se normalizar, a partir do segundo semestre, e as vendas de usados e seminovos fechariam o ano com alta de 3,5%.

— Vamos ter um segundo semestre mais equilibrado, para o lojista não é bom uma alta de preços tão forte nos usados. Fica caro repor os estoques e as margens de lucro diminuem — diz Everton.

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Mas especialistas avaliam que a falta de chips deve se prolongar até 2023 por causa do descasamento entre oferta e demanda e veem possível impacto no preço dos seminovos. De 2020 a 2022, a ampliação da capacidade produtiva das fabricantes é de 6%, enquanto a demanda tem alta de 17%.

—A falta de componentes deve se estender até 2023. Muitas empresas estão expandindo a capacidade de produzir chips, mas a demanda por carros novos está reprimida no Brasil e no mundo — diz Antônio Jorge, da FGV.

* Colaborou Julia Noia

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