Rechercher dans ce blog

Saturday, May 8, 2021

WhatsApp já pode ser usado para transferências: saiba como fazer - Valor Econômico

O WhatsApp anunciou nesta semana o início de suas operações de pagamentos no Brasil. Por enquanto, podem ser feitas transações entre pessoas. O Facebook, dono do aplicativo de mensagens, ainda está à espera da autorização do Banco Central (BC) para liberar a opção de pagamento a lojistas.

Whatsapp arte parte2 — Foto: Arte/Valor

Whatsapp arte parte2 — Foto: Arte/Valor

Dada a popularidade do WhatsApp (usado por 120 milhões de brasileiros), o serviço desperta muita curiosidade - e também muitas dúvidas. O Valor preparou um passo a passo para mostrar como funcionará uma transação do ponto de vista do usuário e também como o dinheiro chega de uma ponta até a outra.

Uma transferência via WhatsApp é essencialmente uma operação de cartão - inicialmente, será possível mandar dinheiro entre pessoas físicas usando cartões de débito, conforme o Valor noticiou no início de abril. Atualmente, cartões de débito só são usados no país para pagamento a estabelecimentos, e não entre pessoas físicas.

Para operar no país, o Facebook teve de solicitar ao Banco Central uma licença de iniciador de pagamentos, figura regulatória no país. Como tal, ele dará a "largada" numa transação, mas não fará o trâmite propriamente dito e não poderá ter acesso aos dados dos cartões dos usuários. O serviço será oferecido, por enquanto, a portadores de cartões emitidos por nove instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Inter, Itaú Unibanco, Mercado Pago, next, Nubank, Sicredi e Woop Sicredi. A ferramenta será liberada gradualmente para a base de clientes desses emissores.

Antes de o usuário começar a fazer transferências pelo Whatsapp, ele tem de cadastrar seus dados e dos cartões no serviço Facebook Pay. É muito similar ao cadastramento de informações em “wallets” digitais. Nesse momento, o usuário tem de criar um PIN, ou seja, uma senha de acesso que vai usar para confirmar as transferências ou habilitar a biometria (leitura de digital).

Quando o usuário inicia uma transferência por meio do Whatsapp, as informações do cartão são “tokenizadas”, ou seja, substituídas por uma credencial exclusiva que fica armazenada na nuvem, chamada de “token de pagamento”. Essa sequência de código criptografado só vale para aquela transação específica para cada dispositivo móvel, aplicativo ou loja online em que a credencial for cadastrada. Isso significa que não é possível usar um token de pagamento de outro celular ou para outro receptor. Com isso, as informações dos cartões nunca ficam expostas na transação.

Outra ferramenta de segurança aos pagamentos pelo app é baseada em inteligência artificial, qua analisa as características da transação. Essas rotinas permitem detectar e remediar riscos e comportamentos suspeitos, que não seguem o padrão de uso do verdadeiro dono das credenciais.

Tanto os dados do usuário quanto a digital (biometria) e o PIN (senha pessoal) ficarão cadastrados no serviço do Facebook Pay. Mesmo se o celular ou a conta do WhatsApp forem clonados, o criminoso não terá acesso nem aos dados ou às senhas biométrica (digital) e numérica (PIN), de acordo com informações da rede social e das bandeiras Visa e Mastercard, que participam do arranjo. As empesas dizem que, dessa forma, ele não conseguirá confirmar nenhuma transferência pelo canal do aplicativo.

O usuário, porém, não poderá fornecer o PIN a ninguém sob o risco de ficar desprotegido. A biometria é mais segura porque não é possível copiar as digitais do usuário verdadeiro. O WhatsApp também recomenda habilitar a autenticação em duas etapas, que também impede um clonador de acessar a conta do aplicativo sem a senha.

Adblock test (Why?)


WhatsApp já pode ser usado para transferências: saiba como fazer - Valor Econômico
Read More

No comments:

Post a Comment

Ação da Modal (MODL11) fecha com salto de 44,9% na Bolsa após anúncio de compra pela XP - InfoMoney

(Getty Images) As ações da Modal ( MODL11 ) negociadas na B3 tiveram forte alta nesta sexta-feira (7), após o anúncio de compra pela XP I...